São procedimentos que transformam a genitália externa masculina em feminina. A sensação sexual é um objetivo importante nesta cirurgia, juntamente com a criação de uma vagina funcional e esteticamente aceitável.
Os objetivos da vaginoplastia incluem:
• Criação de uma vulva saudável e esteticamente aceitável (incluindo clitóris, pequenos e grandes lábios e abertura vaginal);
Encurtamento da uretra, com a criação de uma abertura uretral que permita um fluxo urinário normal e retilíneo;
Criação de uma neovagina com dimensões adequadas para a relação sexual com penetração (mínimo de 12 cm), idealmente alinhada com epitélio úmido, elástico e sem pelos;
• Eliminação do tecido erétil (para evitar estreitamento da abertura vaginal e protrusão do meato da uretra durante a excitação sexual);
• Possibilitar orgasmo;
Os objetivos da vaginoplastia incluem:
• Criação de uma vulva saudável e esteticamente aceitável (incluindo clitóris, pequenos e grandes lábios e abertura vaginal);
Encurtamento da uretra, com a criação de uma abertura uretral que permita um fluxo urinário normal e retilíneo;
Criação de uma neovagina com dimensões adequadas para a relação sexual com penetração (mínimo de 12 cm), idealmente alinhada com epitélio úmido, elástico e sem pelos;
• Eliminação do tecido erétil (para evitar estreitamento da abertura vaginal e protrusão do meato da uretra durante a excitação sexual);
• Possibilitar orgasmo;
Inversão peniana
É a mais comumente utilizada para criar a neovagina e a indicada preferencialmente por nós. Nela a pele do pênis é invertida, unida à pele da bolsa escrotal e usada para criar as paredes internas da neovagina.
Descrição da Técnica
Passos para uma cirurgia de redesignação sexual masculina para feminina
1- Iniciar uma terapia com profissional de saúde mental (psiquiatra) Ele será capaz de lhe ajudar na tomada de decisão e irá prepa- ra-la para tal procedimento. O Conselho Federal de Medicina em 2020 diminuiu o tempo de acompanhamento para um ano antes da emissão de um laudo. Você precisará de dois laudos de profissionais diferentes.
2- Iniciar terapia para eliminação definitiva dos pelos genitais Essa terapia deve ser realizada com a orientação profissional que irá examiná-la e definir qual a melhor forma de abordagem e tempo de duração do tratamento. Essa escolha deverá ser base- ada na coloração de seus pelos, na espessura dos fios e na sua densidade. Importante salientar que mesmo com a terapia de eletrólise alguns fios esparsos podem crescer dentro da neovagi- na sem representar nenhum tipo de problema.
3- Iniciar terapia Hormonal com endocrinologista
É de fundamental importância, e um pré-requisito, que a paciente já tenha estado ou esteja em hormonização feminizante por um período mínimo de um ano previamente à cirurgia.
Importante saber!
1- Devido à anatomia da pelve em pessoas do gênero masculino, o eixo e as dimensões da neovagina diferem substancialmente daquelas de uma vagina em pessoas do gênero feminino. Por tanto, é importante entender qual a melhor posição sexual que lhe dará conforto e prazer durante a penetração. Cada paciente descobrirá sua melhor forma.
2- O orgasmo é algo aprendido! O toque e a masturbação são essenciais durante o período de dilatação para se conhecer os pontos mais sensíveis e poder guiar seu parceiro. Não existe um tempo previsto para que essa sensação ocorra. Lembre-se que a questão emocional influencia diretamente o orgasmo.
3- As dilatações serão necessárias pelo resto da vida sob o risco de perda de profundidade da neovagina pela negligência, mesmo que haja sexo com penetração frequente. Sexo não substitui a dilatação!
4- As infecções urinárias podem ser comuns após a cirurgia. Tente reconhecer o cheiro e o aspecto da urina normal e procure aten- dimento médico caso perceba algo diferente.
5- É importante saber que a próstata não foi retirada durante a cirurgia e, mesmo que riscos de tumores ou hiperplasias sejam menores pela supressão hormonal, haverá necessidade de exa- mes para que se possa fazer o diagnóstico precoce de alguma provável lesão.
6- Consultas periódicas com um ginecologista ou com o cirurgião que realizou o procedimento são fundamentais, pelo menos a cada ano. Isso possibilita a detecção de alguma lesão inicial e permite o tratamento precoce.
7- Cuidados com a higiene íntima são necessárias após o ato sexual para remoção de lubrificantes e restos de semem.
8- Pêlos intravaginais não são raros e não requerem nenhum tratamento desde que sejam em pequena quantidade.
9- O uso de protetores de calcinhas e sabonete íntimo são indicados como cuidados diários.
10- Brinquedos eróticos podem ser usados com cuidado para quenão lesem a mucosa da neovagina, bexiga e intestino.